segunda-feira, 13 de junho de 2011

mutatis mutandis

O país mudou, ou talvez não. O futuro não é brilhante, mas se pensarmos bem, nunca o foi. Andamos em crise desde 1147, aproximadamente. E sempre a tentar fugir da dita. Primeiro para Marrocos, depois para o mar (África, Índia, Brasil, China, Japão, eu sei lá), depois, sob as cinzas de um império, veio primeiro o Brasil, seguido de uma Europa por reconstruir. Chegamos ao fim da estrada, dizem os velhos do Restelo. Porém eu não vejo o fim de nada, mas antes o eterno retrono à fuga. E agora fica a pergunta: Quem quer ser português? Quem quer abraçar o devir português de fugir à terra pátria, para nessa fuga encontrar a essência da Portugalidade?

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