quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

I got the blues

Enrolava um charro com o despudorado desprezo de quem sabia que esta pátria não era branda para com o português suave.

Fumava provisórios porque sabia que na vida não havia definitivos. Não se podia dizer que ele era um mau rapaz. Ele era o produto de uma geração enrrolada numa mortalha de papel de arroz.

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