O juro da divida soberana chegou hoje à tão propalada fasquia psicológica dos 7%. Parece que os "mercados" responderam ao desafio do Teixeira dos Santos: "Vá, vamos lá a ver se têm coragem, vá metam lá os juros a 7% que eu chamo o meu primo FMI e ele parte-vos todos!"
Já bastava o que bastava, não era necessário que o ministro das finanças comete-se o erro de palmatória de anunciar um limite para a intervenção do FMI. A partir dai era só uma questão de tempo até que os movimentos especulativos levassem os juros a superar esse limiar.
Imediatamente as vozes do costume já vieram dizer que agora é que é. Venha o FMI
Querem lá ver que eles não estão enganados? E mais diria, e que tal se especularmos que o ministro não foi tão inapto quanto isto e que afinal isto faz parte uma estratégia muito bem pensada?
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